uma semente que chega a casa...

[uma pequena "azeitona" viajou num pequeno embrulho para uma nova casa. mais tarde de lá enviou esta fotografia. segredou-me também que lhe chamam agora meteor...]

respondendo ao apelo...

é sempre uma surpresa quando recebo “notícias” das pessoas que vão “adoptando” algumas das minhas criações. a saloia parece que tem passeado muito. e lá do alto (transportada no chapéu) mostra o seu belo sorriso. a perna longa #120 foi chamada de patarata. obrigada!

apontamento vermelho no manto branco do jardim...

(um apontamento vermelho do jardim... a lembrar um capuchinho vermelho do passado!)

 
(do presente...) 
 
(do passado... eu era tão fofinha!)

sempre julguei que tinha sido em 1982 (pela anotação feita no verso da fotografia). no entanto, pelo relato de algumas pessoas questionadas durante uma reportagem por terras de portugal, alguém comentava: “em 1983 sim recordo-me de nevar em braga!”. nesse instante recordei-me de uma fotografia que o papá tirara no dia de carnaval a um capuchinho vermelho (embora um pouco mais agasalhado que o habitual e com uns adereços estranhos. a capa vermelha havia sido substituída por um casaco e um gorro de lã bem quentinhos (aos cuidados da mamã, para a pequenina não se constipar!). com alguma emoção coloquei o álbum de fotografias sobre a cama e aventurei-me a reviver alguns episódios da minha estória. depois de alguns registos tirados no jardim de santa bárbara, no dia em que braga se pintou de branco, deixo aqui estes apontamentos.

uma manhã surpreendida por flocos de neve...

por momentos a cidade pintou-se de branco. ficou coberta por um manto de flocos de algodão [por lembrar a sua cor] e em cada divertida pegada julgava esmagar com os pés flocos de cereais [a lembrar o ruído que cada pegada fazia ao pisar esse manto de neve]

registo da primeira manhã do ano...

[horas depois dos primeiros raios de sol...] [quando chegar a hora certa, vou voltar ao quintal para plantar pela segunda vez uma(esta) batata-coração e aguardar pelo rebento que vai espreitar da terra olhando o céu lá do alto]